Cansado de pensar sobre suas emoções e repetí-las?

Sente-se escravo das emoções?

Como recolocar os afetos para que nutram a vida ao invés de consumí-la?

Quais transformações são necessárias para que os afetos nutram a vida?

Como tornar os movimentos internos que nos causam sofrimento em movimentos de vitalidade, saúde e completude emocional?

Alberto se considerava um jovem esperto e inteligente. Os outros também. Era a clássica referência do homem brilhante. Entrada antes dos 18 anos numa faculdade de engenharia de primeira linha, futuro promissor. Orgulho da família. Porém, não se relacionava bem. Mostrava-se como um típico nerd ao entrar em contato social. Pior se fosse íntimo. Seu medo de contato, assim como todas as outras emoções, eram supostamente resolvidas através de seu brilhante intelecto.

“Sou inteligente demais para não vencê-las”. Logo começou a perder a batalha. O medo tomou conta e procurou soluções convencionais. Uma leitura bioquímica de seu sangue demonstrava claramente: há ausência de substâncias aqui! Nada que um fármaco de última geração não resolva.

Afinal tecnologia é progresso em saúde, Alberto não iria contra suas próprias crenças.

Inicia então seu tratamento e estabiliza suas emoções.

Nota, porém, que sua mente fica embotada e parte de seus dons intelectuais são prejudicados. Aos outros seu olhar perde o brilho. Algo que era distante fica mais distante. Congelado. É como se a vida fosse parar num lugar muito fundo, que quase não se pode mais ver.

Joana era uma jovem mulher com muitos talentos artísticos. Criativa, espontânea. De coração aberto para o mundo, trazia ainda uma inocência infantil em suas relações. Fato era, e não admitia para ninguém, talvez nem para ela, é que Joana era viciada em paixão. Ela gostava do rompante de excitação no coração que acompanhava o pensamento de ter achado mais uma vez o homem de sua vida. E talvez também gostasse do vazio que vinha seguido daquilo que preocupava sua mãe, alguns meses depois quando o desencanto chegava.

“Você está em depressão minha filha!” Vamos ao médico. Dos muitos rótulos recebidos, e muitas propostas de medicamentos, todos tinham um objetivo. Joana estava em excesso de intensidades, alternando entre polaridades. Bipolar.

Mas havia algo em Joana que se sentia viva no processo de alternância, mesmo que despedaçada. E aquele fármaco? Bem, ao final ela se sentia menos viva.

Alberto e Joana são exemplos de sofrimento emocional por excesso de yang (distanciamento emocional e super racionalização) e por excesso de yin (experiências emocionais intensas sem a adequada capacidade de digestão e integração).

Nossa cultura apresenta soluções semelhantes para ambos, lança um olhar que desloca o sofrimento emocional, apresentando-o como um resultado determinado por disfunções bioquímicas do cérebro a ser tratado através de fármacos.

 

Muitos sentem que esta solução não é satisfatória, nem mesmo este olhar.

A inquietação de Alberto e Joana fizeram-nos perguntar:

A vida emocional é sofrimento? 

Ou há como transformar os afetos para que nutram a vida ao invés de consumí-la?

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